Quinta-feira, 24 de Agosto de 2006
Fidel Castro, monárquico.
Não sei como poderia classificar o governante que quer perpetuar-se no poder!
Ainda temos alguns, com tal pretensão, que se dizem socialistas, mas mantém o espírito de rei absoluto, que tenta iniciar uma dinastia. Ditador e monarca absoluto são a mesma coisa. Fidel Castro e outros, que se mantém no poder, sem consulta popular, são terroristas governantes legalmente reconhecidos. Caso estranho! Como são iguais aos terrorista perseguidos certamente não lhe negam apoio. Mais algum tempo para que os poucos ditadores ainda empossados se juntem no inferno com Salazar, Franco e os demais que lá estão. Se o reinado dos ditadores acabar, certamente vão desaparecer também os ditadores sem reino. Tal acontecimento será a base para um acordo global que poderá excluir a miséria. O povo que apóia um ditador é, sem dúvida um povo monarquista que gostam de ser governados por um homem com os dotes citados por Miguel Roque e Hugo Chaves; citados no Bolindri da Tarrafa
bernardolopes@uperig.com.br
Segunda-feira, 14 de Agosto de 2006
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, assim com a Madeira e Açores, foram encontrados sem habitantes humanos e por isso foram incorporados ao território de Portugal, sem oposição, porque oposição legal não existia. Essas ilhas foram ocupadas por humanos de cor negra que não eram nativos e, portanto, foram adotados como portugueses legítimos, porque Portugal os admitiu, em seu território como colonizadores, assim como usou portugueses metropolitanos para ocupar e repovoar o arquipélago dos Açores e da Madeira O procedimento que expus mostra que os habitantes do arquipélago de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde são tão portugueses quanto os habitantes do arquipélago dos Açores e da Madeira. Se os habitantes de São Tome e Príncipe e Cabo Verde conseguiram a independência ou separação do continente é porque o racismo prevaleceu em ma das partes. Se o racismo estivesse esquecido, não tenho dúvida de que, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, seriam parte integrante de Portugal continental tanto quanto o são os Açores e a Madeira, e, seus habitantes de pele escura oriundos do continente africano, seriam considerados tão portugueses como os de pela branca oriundos da metrópole. Portugal é habitado por descendentes de povos de outras partes do globo onde predominava a pele branca; predominância que não justifica a exclusão dos habitante oriundos de regiões onde predomina a pele escura. Portanto a independência dos arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, que foi um erro - motivado por racismo- não pode ser pretexto para reforçar o intento independentista de pessoas preconceituosas naturais de Portugal insular.
bernardolopes@superig.com.br. .
Terça-feira, 8 de Agosto de 2006
Sempre por Olivença.
Desde mil duzentos e noventa e sete, até mil oitocentos e um, Olivença foi território português sem interrupção. Houve uma exceção que foi o domínio do território português que ficou debaixo do domínio espanhol por causa de um casamento. Um casal que considera, cada um, seu País e seu povo, como propriedade da família! Alguém já viu absurdo maior? Alguém já viu maior idiotice do que aceitar e acreditar que uma família seja dona de um ou dois países e de seus povos? Com certeza, nenhuma pessoa de bom senso viu! Isto tem alguma coisa a ver com Olivença, embora não pareça, porque nesse acontecimento, em 1640, todo o território foi retomado sem alteração de fronteira.
Parece-me que a Espanha acha que, duzentos e cinco anos de domínio ilegal, depois da imposição do aprendizado do idioma castelhano, com a finalidade de conseguir que todo os oliventinos reneguem a sua verdadeira nacionalidade, lhes dá direito legal para perpetuar o domínio. Estão enganados! Pode até parecer que os oliventinos atuais, que não conhecem a história, achem certo, mas os portugueses não esqueceram a tomada de parte do seu território, pela força militar, numa guerra suja. E nunca deixaram de exigir, em cada dia dos duzentos e cinco anos, a devolução de Olivença de acordo com o tratado de Viena de 1815.
Tudo o que descrevi neste texto já foi descrito por mim e por muitos mais de maneiras diferentes, mas sempre com a finalidade de mostrar que não estamos conformados com a perda de Olivença e que não perdemos a esperança de reavê-la. Não conseguimos nada positivo e nunca conseguiremos se não partirmos para ações que causem problemas inquietantes na U E e, principalmente, nas nações ibéricas. De principio acho que nada melhor que fechar a ponte e impedir o funcionamento dos demais meios de transporte que nos ligam ao território português invadido pela Espanha. O governo não vai fazer tal coisa e por isso a iniciativa e acionamento deve ser comandada pelos grupos e indivíduos inconformados com a inatividade do governo Português e a afronta do governo espanhol.
Detesto as fronteiras e sou a favor da consolidação da União Européia, porém acho conveniente acertar primeiro todos os litígios de fronteira e nacionalidade para que desapareçam as rixas mesmo que tenhamos a certeza de que as fronteiras, no futuro, não sejam mais que folclore. bernardolopes@superig.com.br