O grito dos excluídos.
O grande problema social, gerador da maioria das confusões, está somente na pobreza daqueles mil milhões de excluídos- que os incluídos na sociedade de consumo vêem como escoria. Parece que vêem nessa escória um mal natural que lhes dá a sensação de estar por cima, por causa de algum suposto mérito. . Então, do alto desse pedestal ilusório, a visão mostra apenas os desclassificados, reprovados, desprezados,. rejeitados ou apenas vitimas da própria ignorância. Será isso mesmo? .Eu não sei e parece que a maioria não quer saber nem quer-se esforçar na busca que nos leve a conhecer até que ponto, cada um, participou para a criação da miséria. Provavelmente chegaremos á conclusão de que todos têm uma parcela de culpa que devem assumir e também que, a união de todos, têm o poder de erradicar a miséria nefasta, - Crime hediondo – praticado por todos, sendo que, 90% da miséria deve-se á participação ativa dos egoístas e gananciosos poderosos. Os mil milhões em questão, sofrem mais que os condenados e encarcerados. Sofrem mais porque estão sujeitos a sentir a tortura da fome, á qual os encarcerados não estão sujeitos por causa da ação vigilante dos direitos humanos. A lei pune quem deixar morrer de fome um presidiário, mas não tem meios de punir os responsáveis pelos inocentes que morrem de fome em campo aberto. Ainda temos tempo para tirar de quem tem mais, através de uma contribuição acrescida ao valor das vendas para o consumidor final.. Esse acréscimo, destinado a um fundo que garanta o salário a todos os excluídos sem renda própria, não é um imposto, pois trata-se da devolução,.via consumo, do excesso retido que é dos pobres.
Continuo a repetir e insistir na necessidade de analisar o plano dos excluídos que, segundo os seus cálculos mostra a possibilidade de resolver os problemas que estão esquentando, até ao ponto de explodir, esse imenso caldeirão da escória do sistema social. A falta de interesse na procura de soluções mostra que e os incluídos no social receiam ter que apertar o sinto quando todos os subnutridos consequirem comprar todo o alimento que precisam. Não há dúvida de que o fim da subnutrição vai encarecer os produtos alimentícios. Então é isso que os incluídos não querem?. Os incluídos ainda não entenderam que devem aceitar a proposta que os pode livrar de ter que engolir e digerir o prato de escória amargo e indigesto que os excluídos estão preparado para lhes oferecer se os poderosos não se mostrarem interessados na analise do plano dos excluídos para resolver o problema .Eu arrisco-me a transmitir o que garimpei nas conversas dos excluídos. Acho que os governantes responsáveis nem querem ouvi-los por julgar que eles são excluídos por falta de preparo para engressar na classe dos consumidores. Realmente quem não tem preparo intelectual tem dificuldade de se expressrar, mas como a inteligência e a capacidade de calcular e interpretar vem de nascença vale a pena ouvir as queixas dos desprezados. Peço a colaboração de quem poder ver no plano dos excluídos a possibilidade matemática de aplicação e salvação.
/Eudo Rio Paiva/ bernardolopes@superig.com.br
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